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EUA aconselham: "Não viaje para a Venezuela" após envio de navios de guerra

EUA enviam três destróieres para o Caribe próximo à Venezuela e reforçam alerta Nível 4 contra viagens ao país, citando riscos de detenção, terrorismo e criminalidade.

Autor
OMGNews24
Publicado
23/08/2025
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EUA aconselham: "Não viaje para a Venezuela" após envio de navios de guerra

Dias depois de Washington ordenar o envio de três destróieres norte-americanos para o Caribe, nas proximidades da costa venezuelana, o Departamento de Estado reiterou o Nível 4 – "Não viaje" para a Venezuela e recomendou que cidadãos e residentes permanentes legais dos EUA deixem o país imediatamente, citando risco elevado de detenção indevida, tortura durante a detenção, terrorismo, sequestro, aplicação arbitrária das leis, criminalidade, agitação civil e fraca infraestrutura de saúde, de acordo com Travel.state.gov.

A nota oficial, reatualizada em 12 de maio de 2025, sublinhou que a Embaixada dos EUA em Caracas está sem operações desde março de 2019, com os serviços consulares centralizados na embaixada de Bogotá, limitando assim a assistência em emergências, conforme informado em Travel.state.gov.

Escalada no Caribe: destróieres a caminho

Segundo a Reuters, três destróieres com sistema Aegis — USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson — foram destacados para operarem em águas internacionais próximas à Venezuela como parte de uma ofensiva contra cartéis latino-americanos que o governo Trump classificou como organizações terroristas. A operação poderá envolver milhares de militares e meios aéreos de vigilância, com permanência estimada de vários meses.

Conforme relatado pela CBS News, a Casa Branca associa o movimento ao combate ao tráfico de droga e ao que chama de "narco-terrorismo". Enquanto isso, Caracas rejeita as acusações e declarou a mobilização de milícias em reação.

De acordo com a Al Jazeera, os navios poderão chegar à costa venezuelana já este fim de semana, no âmbito desta operação. Ao mesmo tempo, Washington intensifica a pressão sobre o presidente Nicolás Maduro — incluindo a duplicação da recompensa por informação que leve à sua detenção.

O que dizem as autoridades dos EUA sobre viajar à Venezuela

O aviso do Departamento de Estado é claro: "Não viaje para a Venezuela nem permaneça no país". Entre os riscos destacados estão:

  • Detenção arbitrária e ausência de acesso consular;
  • Criminalidade violenta, como homicídios, sequestros e roubos armados;
  • Agitação política frequente e protestos;
  • Escassez de combustíveis, medicamentos e serviços de saúde;
  • Avisos da FAA sobre riscos no espaço aéreo venezuelano, segundo Travel.state.gov.

Adicionalmente, a Embaixada dos EUA para a Venezuela reforça a recomendação de não viajar ao país por qualquer motivo e de evitar as fronteiras com Colômbia, Brasil e Guiana.

Impactos práticos para cidadãos norte-americanos

Assistência consular limitada: com a missão diplomática em Caracas suspensa, não há emissão de documentos nem apoio em emergências, limitando a ajuda oficial em casos de detenção, acidente ou urgência médica.

Saída imediata recomendada: a orientação oficial é deixar a Venezuela assim que seja seguro fazê-lo e inscrever-se no STEP (Smart Traveler Enrollment Program) para receber alertas, conforme Travel.state.gov.

Fontes
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